Selecione um dos tópicos abaixo:
- Faça um “raio-x” rápido do ambiente (antes de tudo)
- 1.1 Caminhe por todos os setores (produção, escritório, estoque, copa, áreas técnicas).
- 1.2 Liste tudo que pode gerar calor/faísca/chama: quadros elétricos, máquinas, carregadores, extensão, tomadas, aquecedores, cozinha, solda, etc.
- 1.3 Marque no papel (ou planilha) onde há: materiais inflamáveis, fiação aparente, cheiro de queimado, calor excessivo, “gambiarras” e rotas de fuga obstruídas.
- Risco 1: Instalações elétricas antigas ou sobrecarregadas
- 2.1 Verifique sinais de alerta: tomadas escurecidas, disjuntores desarmando com frequência, fios ressecados, emendas expostas, aquecimento em painéis.
- 2.2 Identifique sobrecarga: muitos equipamentos no mesmo circuito, “T”/benjamin em sequência, extensões permanentes.
- 2.3 Ação prática imediata: redistribua equipamentos em tomadas/circuitos diferentes (sem improviso).
- 2.4 Padronize: organize quadros elétricos (identificação de circuitos) e mantenha acesso livre (nada empilhado na frente).
- 2.5 Providencie avaliação técnica (recomendado): inspeção elétrica preventiva e adequação quando necessário.
- Risco 2: Uso inadequado de extensões e benjamins
- 3.1 Regra de ouro: extensão/benjamin não é instalação fixa.
- 3.2 Mapeie onde está sendo usado “para sempre” e por quê (falta de tomada? layout errado?).
- 3.3 Elimine os piores casos primeiro:
- benjamin com equipamento de alta potência (micro-ondas, cafeteira industrial, aquecedores, compressores, etc.)
- extensão enrolada (gera aquecimento)
- cabos passando por portas, áreas de circulação ou sob tapetes
- 3.4 Ajuste o layout: leve o equipamento até um ponto adequado ou instale tomadas/circuitos extras com profissional.
- 3.5 Crie uma regra interna simples: “extensão só temporária e com inspeção visual diária”.
- Risco 3: Armazenamento incorreto de materiais inflamáveis
- 4.1 Identifique inflamáveis comuns: tintas, solventes, álcool, aerossóis, óleos, graxas, papelão em excesso, tecidos, produtos de limpeza.
- 4.2 Separe por categoria e risco:
- inflamáveis longe de fontes de calor
- incompatíveis separados (ex.: produtos que reagem entre si)
- 4.3 Defina um local correto de armazenamento:
- ventilado, sinalizado e organizado
- sem acúmulo desnecessário
- com controle de acesso quando fizer sentido
- 4.4 Padronize a rotina:
- recipientes sempre fechados e identificados
- “primeiro que entra, primeiro que sai” para evitar vencidos/abandonados
- 4.5 Elimine “estoque escondido”: materiais guardados embaixo de escadas, rotas de fuga ou perto de quadro elétrico.
- Risco 4: Falta de manutenção em equipamentos elétricos
- 5.1 Liste equipamentos críticos: motores, painéis, estabilizadores/nobreak, máquinas com aquecimento, carregadores, ar-condicionado, compressores.
- 5.2 Observe sintomas: ruído anormal, cheiro de queimado, aquecimento fora do normal, faíscas, quedas de energia.
- 5.3 Crie um checklist simples de rotina (operador/usuário):
- cabos íntegros
- tomadas firmes
- ventilação desobstruída
- limpeza (poeira acumulada em entradas de ar e painéis)
- 5.4 Programe manutenção preventiva:
- calendário mensal/trimestral conforme uso
- registro do que foi feito (data, responsável, observações)
- 5.5 Regra clara: equipamento com risco = retirar de uso até inspeção.
- Risco 5: Ausência de sinalização e rotas de fuga
- 6.1 Desenhe o caminho de saída: da mesa/posto até a saída mais próxima.
- 6.2 Verifique obstruções: caixas, pallets, móveis, portas trancadas, corredores estreitos.
- 6.3 Garanta o “básico que salva”:
- rotas de fuga livres e iluminadas
- saídas identificadas
- extintores sinalizados e acessíveis (sem nada na frente)
- 6.4 Faça um teste prático: alguém que não conhece o setor consegue achar a saída rapidamente?
- 6.5 Simulado simples: treine a equipe para saber por onde sair e onde se reunir (ponto de encontro).
- Feche com um mini plano de prevenção (para não ficar só no diagnóstico)
- 7.1 Priorize por risco: o que pode causar incêndio “amanhã” entra primeiro (sobrecarga elétrica e inflamáveis mal armazenados geralmente).
- 7.2 Defina responsáveis: “quem cuida do quê” por setor.
- 7.3 Crie prazos curtos: 48h, 7 dias, 30 dias (ações rápidas, ajustes e adequações).
- 7.4 Registre evidências: fotos “antes e depois” + checklist assinado.
- 7.5 Revise mensalmente: 15 minutos de inspeção por setor já reduz muito o risco.